Representantes do Instituto Piatam e da Empresa de Pesquisa Energética (EPE) estiveram no dia 29 de janeiro, no auditório do Cetam de Tefé, para apresentar o Estudo Ambiental da Área Sedimentar da Bacia do Solimões. O público presente pôde tirar dúvidas e contribuir com estudo.
De acordo com o coordenador geral do Estudo, Carlos Edwar Freitas, o processo de consulta não se encerra neste encontro. “Hoje, estamos apresentando o Estudo de forma presencial, mas as contribuições podem ser feitas pela internet até o dia 19 de março. Esse processo de escuta é de suma importância para a transparência do Estudo. É uma forma de ouvirmos as contribuições das populações diretamente impactadas por uma possível atividade de exploração de óleo e gás”. Carlos lembrou ainda que o estudo sugere recomendações para que a exploração desses recursos seja feita da melhor forma possível do ponto de vista ambiental e social. “É importante deixarmos claro que não temos como garantir que essas recomendações sejam seguidas à risca, mas temos como apoiar a decisão sobre o planejamento de políticas públicas de petróleoe gás para que a atividade venha a ser desenvolvida melhor forma possível”, explica.
Andreza Ferreira, representante da Associação dos Produtores de Jutaí, considerou que o processo de escuta é importante, principalmente para as comunidades que não têm acesso à internet. “Nós como moradores da floresta temos preocupação com os impactos que essa atividade pode causar. Temos algumas sugestões para o Estudo e apresentamos um manifesto com algumas recomendações, uma vez que somos os principais impactados”.
Para Manoel Rodrigues, presidente da Associação de Produtores Agroextrativistas da Floresta Nacional de Tefé e Entorno (Apaf), a consulta pública foi essencial para tirar dúvidas. “Essa consulta foi fundamental para nos orientar sobre futuras atividades de exploração de petróleo. As questões quanto ao meio ambiente foram bem descritas e agora sabemos que não estamos sozinhos nesta luta”.
Para ter acesso ao documento completo, à versão executiva e ao formulário para consulta pública, basta acessar www.epe.gov.br. As denúncias podem ser feitas para Agência Nacional de Petróleo, Gás Natural e Biocombustíveis (ANP), no telefone 0800-9700267.
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